Como desenvolver uma Cultura Data Driven em 7 passos

cultura data-driven
Sumário

O que é cultura Data Driven?

Segundo uma pesquisa realizada pela Gartner nos Estados Unidos, a maioria das empresas ainda não possui uma cultura data-driven e não utiliza dados em sua rotina. A pesquisa revelou que, nos últimos três anos, as empresas produziram mais de 90% do total de dados armazenados historicamente.

Nesse sentido, a quantidade de informações gerada alcança números impressionantes na casa dos doze dígitos, mas frequentemente esses dados não são utilizados de forma estratégica para alavancar os resultados corporativos.

Como desenvolver uma cultura data-driven

Nesse cenário, é essencial desenvolver ações que alinhem a estratégia e a cultura organizacional dessas empresas ao uso de dados para embasar a tomada de decisões.

Para que isso aconteça, é necessário selecionar as fontes de dados mais úteis para os analistas de negócios e transformá-los em informações relevantes para decisões e projetos estratégicos.

Cultura data-driven: o que é?

Podemos dizer que a cultura data-driven é uma abordagem que combina métodos científicos, estatísticos e o uso de plataformas analíticas para gerar resultados de forma acessível e prática.

Como implementar uma cultura data-driven na empresa?

Existem muitos elementos a se considerar na implementação, aqui trouxemos 7 principais pontos que utilizamos no nosso cotidiano:

1. Invista em tecnologia

Invista em práticas avançadas de coleta e análise de dados. Ter um sistema tecnológico eficiente permite captar informações de maneira sistemática, organizada, automatizada e regular.

Ferramentas como EPMs, ERPs e CRMs, além de plataformas robustas que suportem o volume de dados da empresa, são essenciais para evitar frustrações ao buscar informações críticas.

Com a evolução tecnológica, é indispensável atualizar constantemente os processos de coleta, tratamento e análise de dados. Assistentes virtuais, por exemplo, já amplificam a capacidade humana, tornando o acesso e uso das informações mais eficaz.

2. Garanta a qualidade dos dados

A qualidade dos dados é crucial para gerar informações confiáveis e relevantes, dando segurança aos líderes nas tomadas de decisão.

Certifique-se de validar os dados e verificar a consistência com os sistemas de origem. Isso ajuda a evitar erros e aumenta a precisão das análises.

3. Defina o público-alvo interno

Definir o público-alvo interno que utilizará os dados é indispensável. Essa segmentação torna as análises mais focadas e eficazes.

Inicialmente, escolha equipes ou projetos específicos como casos-piloto. Esse exemplo pode servir de referência para o restante da empresa.

Boas práticas a considerar:

  • Inteligibilidade: Os dados são fáceis de entender?
  • Importância: Eles são relevantes para a equipe?
  • Integrabilidade: Estão integrados aos objetivos do negócio?
  • Escalabilidade: Geram resultados escaláveis para a empresa?
  • Confiança: A fonte dos dados é confiável e validada?
Boas práticas para levar em conta no processo de implementação nas equipes:
  1. Inteligibilidade – O dado é fácil de entender por qualquer pessoa da empresa?
  2. Importância – Qual é a importância do dado para aquela equipe e o porquê disso?
  3. Integrabilidade – O dado está integrado com o banco de dados e com o objetivo de negócio e valores da empresa?
  4. Escalabilidade – O dado tem potencial de gerar resultados para a empresa através de informações de qualidade, para os gestores tomarem decisões mais rápidas e com mais chances de estarem corretas?
  5. Confiança – Qual é a fonte do dado? Ele foi validado? Tem margem de erro ou atrasos?

4. Transforme a cultura organizacional

Mudar a cultura organizacional pode ser desafiador, especialmente para gestores acostumados a decisões baseadas em intuições.

Implemente o uso de dados no dia a dia, mostrando exemplos claros e tangíveis por meio de líderes influentes. Assim, será mais fácil para as equipes compreenderem o valor da mudança.

Vivemos em um momento de transformação digital, no qual empresas ágeis e startups destacam-se por adotar culturas data-driven que aumentam a eficiência operacional.

5. Monte uma equipe qualificada

Profissionais com conhecimento técnico, visão estratégica e capacidade de análise crítica são essenciais para implementar e sustentar uma cultura data-driven.

Esses colaboradores serão responsáveis por demonstrar a importância do uso de dados, além de exemplificar formas práticas e eficazes de aplicação.

6. Planeje suas ações

Crie uma estratégia para implementar a cultura data-driven. Defina objetivos, estabeleça prazos e determine os tipos de dados que serão trabalhados.

Organizar o armazenamento e a acessibilidade dessas informações também é fundamental para garantir o sucesso do planejamento.

7. Transforme ideias em decisões acertadas

Por fim, transforme os dados sistematizados por programas de B.I. em ideias e decisões criativas e impactantes. Também, faça um recorte e crie cenários.

Pois, as manipulações ofertadas pelos softwares de B.I. proporcionam um forte entendimento do comportamento dos dados, gerando assim inúmeros insights!

Quais as vantagens da cultura data driven para o marketing digital?

Certamente, trabalhar com uma equipe por um objetivo muito específico é algo extremamente necessário. Por exemplo, definir os objetivos, os significados e quais são as etapas do processo, revoluciona a forma como sua empresa alcança resultados.

Tudo isso é apresentado numericamente através dos dados, e números são perfeitamente alcançáveis se conseguirem representar muito bem determinado objetivo.

E a sua empresa, como trabalha os dados hoje?

Leia mais:
Data Driven: por que seu negócio precisa desse mindset
Gestão de vendas Data-Driven: como aplicar?

Daniel Luz
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